
Essa frase, me fez refletir um pouco sobre o que as pessoas são capazes de fazer para serem aceitas em determinados grupos da sociedade, ou nas chamadas “tribos”. Estes esforços para se enquadrar em determindados padrões, para assumir um comportamento pré-determidado é mais evidente na adolescencia quando a fase de escolhas de vida é mais intensa, como a profissão, o caminho relacionado à fé, e hobbies, por exemplo, são consolidados. Mas ao longo de toda a vida, as pessoas buscam ser aceitas.
Como os seres humanos são seres sociais, isso possui até determinado nível, uma normalidade. Entretanto, há pessoas que rompem os limites aceitaveis, e passam a assumir personalidades e atitudes para serem aceitas em determinados grupos, que em muitos casos, chegam a anular suas crenças, valores e o respeito a si mesmas para não sofrerem o “dano” do que uma possível reijeição lhes causariam.
Isso acaba produzindo um “monte” de gente que vive na superficialidade, na aparência, e vivendo vidas não autênticas diante do que realmente são. Beber socialmente? Fumar porque todos fumam? Usar aquela roupa que não se adequa a minha persolalidade, mas é o que o grupo usa? Estar em determinado lugar que me faz mal, mas todo mundo vai lá? Agir “como se fosse” mesmo não sendo?
Cada um de nós deve assumir , que em momentos isolados em nossas vidas, mesmo que não intencionalmente, assumimos tal atitude.
Lembro de um amigo que tinha um papo super fino, mas quando aparecia a rapazeada falando de futebol, pronto! Era o que bastava. Seu vocabulário mudava radicalmente, e era até engraçado notar isso, sem que ele percebesse, se trasformava em outra pessoa, “apimentando” com um “palavrão” o fim de cada frase. Que coisa!!!!!! Como é o autêntico papo da camarada? O anterior ou o quando a rapazeada chegava? Acho que nem ele sabe.
Hoje, mais do que nunca, acredito que devemos ser exatamente aquilo que somos. Nunca devemos ser o que não somos. Mesmo que identifiquemos em outras pessoas características e comportamentos que gostaríamos que tivessemos, não devemos mudar, com o objetivo de sermos iguais a ninguém, ou para sermos aceitos em qualquer grupo que seja.
Cada um de nós possui suas qualidades e caracteísticas que são únicas no Universo, e por que mudar? Se mudarmos para sermos iguas à maioria, ou a um comportamento comum, a essência que era para representarmos na vida, deixará de existir, pois somos únicos.
Se nos aceitarmos, se formos autêncos no que somos, ainda que não sejamos aceitos por alguns, saberemos que somos o que somos e isto fará com que sejamos reconhecidos, respeitados, e aceitos pelo que realmente somos. O que você realmente é, é o que realmente importa e te faz especial.
"Tu, porém, permanece no que aprendeste, e de que foste instruído, sabendo de quem aprendestes"
2 Timóteo 3 V. 14
2 Timóteo 3 V. 14
Gilberto Horácio
Um comentário:
Meus pais sempre repediam isso a mim.
Por isso repito também a meus filhos todos os momentos
Marcia Augusta de Brasília, DF
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