
Os acidentes de trânsito não apenas matam, mas também causam graves lesões que mutilam pessoas ou as deixam com seqüelas para toda a vida, por exemplo, pessoas que sofreram lesões na coluna e que hoje não podem andar. Os acidentes de trânsito também causam aos cofres públicos prejuízos da ordem de milhões de reais no atendimento, tratamento e aposentadorias precoces, por invalidez, de milhares de vítimas.
A lei está muito bem fundamentada na comprovação estatística de que a maioria dos acidentes de trânsito estavam relacionados com a ingestão de bebidas alcoólicas. E a grande questão era a de pessoas inocentes serem vitimadas por indivíduos que dirigiam alcoolizados, causando riscos e danos a outrem.
Tenho ouvido sobre a forte reclamação que o comércio de bebidas alcoólicas tem feito no sentido de demonstrar seu prejuízo com a proibição de bebida mais direção. Mas acredito que finalmente, pelo menos no que diz respeito ao trânsito, a vida foi colocada acima dos interesses econômicos.
A vida deve estar sempre acima de qualquer coisa. A preservação física das milhares de pessoas que trafegam diariamente pelas ruas e rodovias brasileiras, assim como dos pedestres está acima de qualquer interesse político, econômico e industrial.
Acredito que o clamor da sociedade e dos homens de bem neste país tem começado a dar resultados na composição de leis que são imparciais e a serviço da vida.
Como diz a célebre frase de Martin Luter King “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”, nossa preocupação não deve ser o que existe de sujo e de podre em nossa sociedade, mas devemos gritar, participar e crer que podemos ter um mundo preocupado em proteger a nós mesmos de nossa própria ganância. Assim, quem sabe em um futuro próximo, não teremos leis que desarmem a sociedade, leis que briguem a divisão de riquezas, leis que combatam o fumo, de verdade, e atitudes que coloquem em exaltação a vida humana acima de absolutamente qualquer coisa que possa existir neste mundo. Afinal, que opinião você teria se hoje você já tivesse sido vítima de um motorista alcoolizado? Seria a mesma que você tem hoje? Espero que sim!
Gilberto Horácio
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