SOU EVANGÉLICO, SOU FELIZ, UMA ANÁLISE DAS PRINCIPAIS QUESTÕES DA VIDA EVANGÉLICA

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UM LIVRO PARA ABENÇOAR A SUA VIDA.

Veja alguns capítulos que você vai encontrar neste livro.
– Ser evangélico
- Posso ser evangélico sem frequentar a igreja?
– Qual é a roupa de um evangélico?
– Como se comportar no culto evangélico
– O perigo dos cargos
– Como entender os desentendimentos dentro da igreja?
– Seu relacionamento com os demais membros
– Quanto, em dinheiro, entregarei na igreja?
– Quando o sofrimento bate à porta de um evangélico
– Entendendo por que nem todos são curados
– Evangélicos divorciados
– Ouvindo músicas não evangélicas
– Bebida alcoólica no copo de um crente?
– Nem todos falam línguas estranhas?!
– Evangélicos certos de vidas erradas
– Igreja pequena ou igreja grande?
– Excluindo membros - um mal necessário?
– Amigos e relacionamentos apenas com evangélicos?
– O que nos une é maior do que o que nos separa
– O evangélico e a morte – O que importa é ser salvo, ser você e ser feliz dentre outros capítulos.
Comprando este livro você estará abençoando e sendo abençoado. Há algo especial de Deus nele para você.
Um livro que fala de fé e de esperança.

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Você receberá em sua casa o livro SOU EVANGÉLICO, SOU FELIZ. Uma análise das principais questões da vida evangélica.

Você vai entender muito do que acorre dentro de uma igreja evangélica no Brasil. Vai ter a fé despertada, o amor a Cristo, à igreja e a você mesmo racionalizados e fortalecidos de forma simples mas, direta.

Não perca mais tempo! Investir em conhecimento é investir em você. Peça agora e seja muito abençoado pelo que vai ler e aprender.
UM LIVRO QUE TRATA DE FORMA PRÁTICA QUESTÕES VIVIDAS DENTRO DA IGREJA EVANGÉLICA.

domingo, 6 de outubro de 2013

Desvie-se das lanças.

Como é difícil viver. Cada dia é uma verdadeira luta pela sobrevivência.  Como Jesus afirmou, que no mundo teríamos muitas aflições, são muitas aflições mesmo.  "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16.33)

Tantas pessoas sendo destruídas pelas drogas, tantas pessoas doentes e sem esperança. Pessoas atingidas pelas lanças, os dardos dos inimigos. E nós que hoje estamos de pé, temos que lutar guerra diária para permanecermos vivos. "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia." (I Coríntios 10.12)

Tantas tragédias, crimes, horrores que no assustam a todo o tempo. Em todos os lugares o ódio parece se multiplicar. Pessoas buscando aproximação de outras pessoas querendo tão somente tirar algum tipo de vantagem; e o mais terrível é que "por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfria" (Mateus 24.12)
Graças a Deus que podemos tomar sobretudo o escudo da fé, com o qual poderemos apagar todos os dardos inflamados do maligno. (Efésios 6.16)
Este maligno afirmo ser: seres espirituais, mas também pessoas más e perigosas que jamais conheceram a Deus. Criminosos e pessoas acima de qualquer suspeita. Pessoas que governam sobre nós, pessoas sem Deus, com poder e dinheiro nas mãos, e nós, muitas vezes sofrendo a fuga no deserto.
 

O grande Rei Davi passou por isto. O Rei de Israel, era Saul, homem mau e distante da vontade de Deus, porém era quem estava no trono. Do outro lado Davi, homem que a Bíblia chama de "homem segundo o coração de Deus" era um fugitivo para manter-se vivo. Por inveja e ódio obstinado, Saul tentou várias vezes matar Davi. O que Davi poderia fazer, já que era um homem do bem, um homem segundo o coração de Deus? Ele apenas desviava-se das lanças. "E Saul atirou com a lança, dizendo: Encravarei a Davi na parede. Porém Davi se desviou dele por duas vezes." (I Samuel 18.11)
 

É preciso se preparar para os ataques diários e se desviar das lanças. Não há uma razão para sua vida estar em risco. Ela simplesmente está. Não há razão para que eu e você sejamos alvos ou uma espécie de fugitivos.
"E Davi levantou-se, e fugiu aquele dia de diante de Saul (I Samuel 21.10a) Quem está no comando, no trono, muitas vezes está longe de Deus. Nós que somos nascidos de novo para vivermos para Deus, alvos constantes de lanças que tentam nos cravar na parede. Há certas coisas que não endentemos hoje; apenas o tempo e o futuro nos revelará. O que temos a fazer? Escapar. Desviar para a esquerda, para a direita, abaixar por vezes. Ainda que as lanças passem deixando seu vento bem próximo de nosso coração, jamais nos atingirão.
 

"Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas." Jesus. (Mateus 10.16)
Minha parede cheia de lanças, mas o meu coração guardado em Deus.
Até que possamos finalmente dizer: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (II Timóteo 4.7)

Gilberto Horácio

sábado, 14 de setembro de 2013

A guerra contra os demônios. Você pode ver?


Meu amigo e minha amiga, você vê o vento? Obviamente que não. Apenas podemos senti-lo. Da mesma maneira, não podemos ver os seres espirituais; são invisíveis, assim como o vento. Demônios trabalham para a nossa destruição, tentam nos matar. Estes seres são descritos em várias passagens da Bíblia, especialmente nos Evangelhos. Jesus os via e podia expulsa-los.

Estão muito mais perto de nós do que podemos imaginar. Estamos em uma guerra. Sozinhos temos uma grande desvantagem: não poder vê-los. E para muitos é preciso crer para ver. Pelo fato de não poderem ver, simplesmente não creem. “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20. 29)

Para não sermos destruídos ou não sofrermos tanto;. para não vivermos acorrentados a sentimentos ou loucuras; para não sermos atormentados por demônios, precisamos de ajuda também espiritual: precisamos da ajuda de Jesus. Não podemos vencê-los sozinhos, não os vemos. Precisamos da ajuda de Jesus, que vê o invisível, pois vê o que não podemos ver, e o livramento ocorre no próprio mundo espiritual sem ser evidenciado no mundo físico. Isso não é poesia ou fábula, creiamos ou não, isso é a mais absoluta verdade.

Pessoas são usadas por demônios para exteriorizar e materializar ações no mundo físico e nos atingir. Por isso, tantas pessoas cometam coisas terríveis que jamais fariam, se não tivessem sido usadas por estes seres espirituais.
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (I Pedro 5. 8,9)

Não fique preso a demônios. Liberte-se deles por meio de sua fé em Jesus. Ore e eles fugirão de você. Certamente voltarão a tentar contra sua vida. Lembre-se que estamos em guerra. Não desista. Volte à peleja, à oração, e pelo poder do nome de Jesus Cristo eles se manterão sem poder atormentá-lo.
Conte com a ajuda de Jesus, pois apenas Ele poderá livrar-nos. Como um cego lutará em uma guerra? Assim somos nós no mundo espiritual. Somos cegos nesta guerra. Apenas o General do generais pode nos ajudar: Jesus, ao qual se sujeitam todos os seres que existem.

"Para que que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, (Filipenses 2.10)

Disse Jesus: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10. 8)

Lembre-se que esta luta é diária. Entretanto, venceremos todas, por meio da interseção e socorro de Jesus. Assim viveremos em paz.

Eis a arma: a sua fé.

“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram.  Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria. Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao SENHOR.” (Salmo 27.1-6)

Se precisar de ajuda procure uma igreja, converse com um pastor que vai lhe orientar como ter uma vida devocional de oração e aprendizado da Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada, a qual o próprio Jesus utilizou para expulsar a Satanás.

"ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.
Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.(Mateus 4 1-12)


Se você se sente atormentado e sem paz. “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (I João 3.8b)
Se você tem tido mudanças em sua mente e em seus pensamentos contrários ao que ensina a Palavra de Deus, contrários aos valores da família e da igreja e aos seus próprios valores, os quais você sempre defendeu e agora sente inclinação à maldição da ilusão, você pode sim estar sendo atormentado por demônios. 
Use sua fé, através da oração, da Palavra de Deus, você será livre e poderá discernir com sua própria razão. Perceberá que precisa da ajuda espiritual de Jesus. Ele te libertará diariamente e te protegerá, dando paz e refrigério para a alma.

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. (João 8.36)


Gilberto Horácio 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Servir a Deus e aos outros. É isto o que Cristo Jesus, nos ensinou.

O Evangelho de Marcos no capítulo 10 versículo 45 diz: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”

Viver de modo altruísta é uma arte e baseados nesta arte deve ser o nosso serviço cristão. Se Jesus veio para servir e se dar, logo tem lógica afirmarmos que ele deseja o mesmo de nós. Deus está, neste caso, empenhado em formar no seu povo a mesma disposição de servir e dar, que caracterizava o seu Filho Jesus. Por este pensamento nada é mais alentador do que ter um coração de servo e um espírito dadivoso, principalmente quando o vemos numa pessoa que muitos considerariam uma celebridade.

Na igreja deve haver apenas uma categoria: servos. Porém, mesmo em nossa atividade cristã, ocorre de muitos se deixarem envolver nessa corrida para o sucesso e para posições melhores, e assim perdem de vista nossa condição básica de seguidores de Cristo, e querem ser cabeças, quando só existe uma cabeça, Jesus Cristo que é Senhor do corpo. Nenhum ser humano pode ter a ousadia de ocupar essa posição.

Obviamente há a necessidade de haver liderança na igreja, para que a obra seja realizada.  Mas, há de ser uma liderança com espírito de servir a todos. A idéia é que não interessa muito que tipo de governo eclesiástico a igreja tem, desde que todos os que se acham envolvidos no ministério (sejam eles líderes ou não) se vejam como pessoas que servem, que dão. Estes servos devem ser humildades e sinceros. Assim, precisamos reconhecer nossa condição de ser humano falível. Quando as pessoas seguem líderes que têm coração de servo, o exaltado é Deus. Esses homens falam da pessoa de Deus, de seu poder, de sua obra, de seu nome, de sua palavra. Tudo para a glória de Deus. Um verdadeiro servo está atento aos problemas que os outros estão enfrentando.Infelizmente muitas pessoas querem alcançar os primeiros lugares.

Jesus Cristo não apenas incentivou boas atitudes, mas deu o exemplo. O apóstolo Paulo teve esta percepção ao escrever:  “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” (Fl 2:3-5)

Em suma, o que ele disse foi que devemos servir e dar de nós mesmos. Nessas palavras, ele faz a defesa de uma vida altruísta. É preciso uma atitude de dar, e não de receber. A verdadeira humildade não deve ser confundida com ausência de auto-estima. Os sentimentos de inferioridade não são compatíveis com pessoas felizes que servem por amor.

O verdadeiro servo em vez de estar sempre lembrando daquilo que fez, ou das pessoas a quem auxiliou, tem prazer em esquecer os feitos, e em passar praticamente desapercebidos. O desejo de reconhecimento público não é importante. Quando se quer pôr em prática a arte de ajudar, o servo sempre permanecer anônimo. Aliás, a maioria destas pessoas, e que possuem um coração de servo, ficam profundamente constrangidas, quando são alvo de publicidade, diferente de muitos que hoje vemos que fazem questão de exibirem os seu feitos evangelísticos e trabalhos na igreja, tudo deve ser fotografado para que os outros vejam o que estou fazendo, e fazendo bem e fazendo com um aparente sorriso no rosto, quando desta forma perdem a essência de um verdadeiro coração de servo.

É muito fácil falar, mas ser realmente uma pessoa que se dá aos outros de forma desinteressada e genuína exige um coração de servo é realmente é difícil mesmo. Dar-se a si mesmo ao Senhor e aos outros não é simplesmente fazer uma declaração verbal nesse sentido. Seguir a Cristo como discípulo dele é uma decisão custosa e de autonegação. Essa decisão de dar de nós mesmos a outros (tomar a cruz) deve ser encarada diariamente.

Temos que ter a vida liberta dos moldes do mundo que ensina buscar apenas os próprios interesses. Temos quer servir a Deus, assim como as outras pessoas, sem interesses. Muitos acham que se servirem pessoas isto fará com que se sintam humilhadas. Servir pessoas, principalmente àquelas que não podem retribuir, não garante benefícios nem glórias – a não ser de Deus. Cristo deixou-nos o exemplo para que sirvamos a Deus e às pessoas de forma sincera, de verdadeiro coração. O conceito de servir deve ser a base de tudo o que o cristão faz assim como Cristo Jesus, fez.

Gilberto Horácio

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Qual a sua filosofia de vida religiosa?



Entendo que a filosofia de vida deve pautar-se primordialmente pela filosofia de vida de Jesus, a qual exige que este modo de viver seja coerente com o que se acredita e se ensina. Como religiosos temos que ser agentes de transformação, com a missão de cuidar de outras vidas tornando-as capazes de cuidar de outras da mesma forma, ou seja, esta é a idéia de discipulado.

Nossos sonhos de felicidade como seres humans comuns que somos devem estar acíma da posição, função ou cargo que ocupamos. Esta filosofia de vida deve ser: fundamentalmente estar feliz. Se não estivermos felizes, é obrigatoriamente necessário mudar, pois só conseguiremos fazer os outros felizes se estivermos felizes também.

A filosofia de vida deve estar alinhada com os grupos que participamos e em nada pode destoar, caso contrário, certamente haverá falsidade, mentira e hipocrisia. Não é possível viver em grupos que apoiem o que eu condeno, e condenam o que eu apoio. É preciso sintonia.

Ter a Bíblia como única regra de fé e prática. Jamais se vender ou se humilhar por cargos, posições ou dinheiro em qualquer seguimento social.

Se algum dia for necessário vender-se para manter-se em certa posição ou até mesmo para galgar outras posições, isto deve causar um sentimento de nojo por si mesmo. Não é dígno humilhar-se por interesses.

A filosofia de vida religiosa deve ser viver bem e feliz; fazer feliz o próximo. A vida é feita de acollhimentos. É importante não nos tornarmos legalistas, mas sermos justos, primando sempre pela verdade e pela humildade, pois Jesus tinha esta filosofia, os apóstolos também e tantos outros que desejaram viver piamente em Cristo.

Seguir a filosofia de viver para Deus, para o próximo, aprendendo diariamente a contar os dias de maneira sábia e não aplicar a vida em projetos e planos da terrível maldição da ilusão. Finalmente, devemos nos distanciar, cada vez mais, da profissionalização dos relacionamentos e se aproximar continuamente em direção da simplicidade, da caridade e das pessoas mais humildes, no sentido real da palavra.

Gilberto Horácio

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para onde esse vento vai nos levar?


Pedro Álvares Cabral tem a fama de ter descoberto o Brasil. Entretanto, ele estava a caminho da Índia onde havia coisas muito mais interessantes aos seus olhos, que eram especiarias negociadas na Europa com grande valor.

Pedro não tinha nenhuma intenção de chegar ao Brasil. Mas, a sua trajetória foi mudada e o curso de sua vida também, poque ventos sopraram e fizeram a mudança  definitiva de sua história.

Em nossas vidas também sopram tais ventos e o que havíamos planejado inicialmente nem sempre acontece.  Isso é muito difícil de ser aceito, mas aqueles que isso entendem vivem em mais serena paz. 

Estamos, sem dúvidas, em um oceano a velejar todos os dias, rumo a nossos sonhos e objetivos; São muitas as tempestades e muitos dias de escuridão. Obviamente, há tempos de brisa e frescor, tranquilidade de águas silenciosas, mas os ventos, eles certamente soprarão, independentemente de nossa vontade e nos levarão para nosso destino almejado ou, quem sabe, para bem longe dele.

Alguém disse que para quem não sabe para onde vai qualquer destino serve, mas para quem sabe para onde está velejando entenderá perfeitamente quando os ventos sopraram contrários, e igualmente saberá que o destino conduzido pelo mistério dos ventos da vida,  são respondidos com uma só frase: "porque é assim que tinha que ser".

"Agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.

Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Tiago 4.13,14 e 15


Gilberto Horácio

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Na palma de minha mão.


Quando chegamos a certa altura da vida e olhamos para trás, temos muitas coisas para lembrarmos e especialmente nos vem à memória muitas coisas que não deveríamos ter feito. Porém, percebo que passamos a saber exatamente o que deve ser feito. 

Reler nossa própria trajetória deve ser uma atitude diária. Não se envolver tanto em questões que não produzam resultados significativos o bastante que justifiquem gastar o tempo que me resta.
Entender que não querer mais tanto bens como já quis um dia não é mais desconforto diante das pessoas. Aliás, pode até ser que os bens que me pertençam sejam os que caibam na palma de minha mão.

A cada dia vamos vivendo mais um dia que se torna em menos um.
A casa parece ser mais atraente, as simples atividades mais significativas e as disputas cada vez mais desinteressantes.

Buscamos, na verdade, construir alguém que somos, e quando edificados, parece ser melhor quem fomos.

Então, ao findar da lida terrenal, na esperança da vida eterna, da promessa de Jesus:  "Vou preparar-vos lugar" (João 14.2) descansamos, podendo de forma serena, porém jubilosa, dizer:

"Bye bye Planeta Terra!!"

Gilberto Horácio

domingo, 12 de maio de 2013

Pelas frestas das grades das cadeias da vida.


Algumas cartas do Apóstolo Paulo foram escritas na prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. Isto evidencia que cadeias ou qualquer outra limitação ou adversidade não podem impedir alguém que esteja convicto em sua fé, em seu chamado e em sua missão. Nada pode impedir aquele que crê. Por isso Jesus mesmo disse que tudo é possível ao que crê. "E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." (Marcos 9.23).

Fico imaginando as cartas do Apóstolo Paulo, talvez, pelas grades de uma janela sendo enviadas às igrejas. Muitas delas se perderam; Em 1 Coríntios 5.9, por exemplo, se fala de uma Primeira Carta aos Coríntios. Em Colossenses 4.16, Paulo se refere a uma Carta escrita aos cristãos de Laodicéia. E temos ainda a famosa “Cartas em lágrimas” aos Coríntios (2 Cor 2.4). Alguns estudiosos afirmam também que a Carta aos Filipenses é um conjunto de vários bilhetes. E ainda que a 2 carta aos Coríntios é um ajuntamento de várias cartas, enviadas em datas diferentes.

Mas, aquelas que foram preservadas, tenho certeza, por uma ação divida, percorreram o mundo e os séculos e estão hoje em nossas mãos, na Bíblia Sagrada.

Nada pode limitar-nos, irmãos. Nada pode impedir-nos de nossos objetivos e metas. Ainda que hoje possam vir sobre nós tentações, provações, angústias, tristezas, separações, ou até mesmo prisões, temos que ter a convicção que ainda que seja pelas frestas das grades de uma limitação ou aprisionamento enviaremos nossas cartas de amor ao mundo.

O evangelho de Jesus Cristo é a mensagem que o mundo precisa ler. Que Jesus Cristo veio ao mundo salvar a todos os pecadores, do qual eu mesmo sou o principal; que Jesus é o Filho unigênito de Deus, que nos ama, está vivo e foi preparar-nos lugar, para que onde Ele estiver, estejamos nós também.

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8.35)

Gilberto Horácio

sexta-feira, 22 de março de 2013

Mantenha o traçado para não sair da pista.



A disputa automobilística mais famosa e cara do mundo, a Fórmula 1 executa suas temporadas em pistas que possuem traçados bem variados, com muitas curvas, e chicanes, em circuitos mistos. Não há nenhum circuito oval na F-1. Entretanto, cada pista possui o seu traçado específico; aquele piloto que o conhece bem e o respeita, terá bom êxito em sua trajetória,  maiores chances de chegar ao pódio e levantar a taça da vitória.

Em nossa vida também estamos, pelas incompreensíveis circunstâncias da existência, ou pela fé, podemos dizer, pelos propósitos de Deus para nossa história em particular, visto que Ele trata cada ser de forma individualizada, inseridos em uma pista semelhante à Fórmula 1. Estamos em constante corrida, temos pessoas ao nosso lado também correndo, buscando a mesma vitória, porém, com ambições e propósitos diferenciados. Temos uma equipe de auxilio que são nossos familiares e amigos. Quando precisamos de um pit stop (parada técnica) são eles quem nos socorrem.

É importante perceber que ainda que tenhamos um carro excelente (nosso corpo) e uma equipe maravilhosa ao nosso lado, se nós mesmos, individualmente, em nosso carro não fizermos o traçado correto e sem margens para erros, não chegaremos à vitória.

Depende de nós dirigirmos, depende de nós mantermos o traçado. Ocorrerão dias de corrida de muita chuva e será preciso perder algumas posições na corrida para pararmos nos boxes e colocarmos pneus específicos para corridas na chuva, e isso podemos decidir com a ajuda de nossa equipe. Mas, manter o traçado, na chuva ou em pista seca depende exclusivamente do piloto, ou seja: depende de você e de mim.

Não saia do traçado de sua vida. Não faça experimentos perigosos e tentadores fora do seu traçado, pois você corre o risco de não completar a corrida e parar fora das pistas, e queira Deus que seja vivo.
Mantenha o foco. Mantenha o que Deus tem direcionado para ser sua história de vida, e não tente seguir o traçado de ninguém, apenas mantenha as mãos firmes em seu traçado e acelere até a vitória.

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis."  (I Coríntios 9.24)
 
Gilberto Horácio

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A diferença entre aquele que crê e aquele que não crê.



Uma pesquisa feita nos Estados Unidos com 21 mil pessoas que frequentam cultos religiosos e as que não frequentam entre 1987 e 1995 constatou existir uma diferença de 7 anos entre estes grupos. Aqueles que frequentam cultos religiosos vivem 7 anos a mais que aqueles que não possuem prática religiosa.

Após cirurgias cardíacas, a probabilidade de sobrevivência das pessoas religiosas é três vezes maior daquelas que não são, de acordo como a Faculdade de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos.

Pesquisa da Duke University, EUA, observou em pesquisa realizada com 400 homens que consideravam a religião importante, e frequentavam à igreja que eles possuem uma blindagem contra a pressão alta. Já com os idosos, foram 4 mil avaliados e os que frequentavam locais de devoção tinham taxas muito menores de depressão e ansiedade.

Um bem estar geral também foi constatado com idosos religiosos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo epidemiologista Jeff Levin, que tratou do assunto Deus, fé e saúde.

Veja o que diz Malaquias 3.10b:  “e vereis a diferença entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” É possível observar o quanto a fé é importante na vida de um ser humano. Estas são simples demonstrações feitas por pesquisadores que evidenciam de forma muito mínima, o que a maioria das pessoas tem percebido, em todo o mundo: A importância de viver a fé  e a busca de Deus.

Por que, então, abrir mão destes benefícios? Jamais abandone sua fé. Jamais abandone sua comunidade, sua igreja e sua família. Jamais abandone suas orações e sua Bíblia Sagrada. Ela será o bálsamo para curar sua dor e será sua luz ao mostrar o caminho a seguir em qualquer situação que sobrevier. Seja de lutas ou alegrias.

Esta é a visão daquele que tem fé, a mesma narrada pelo Apóstolo Paulo em II Coríntios 4, versículo 9: “Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”

Vá em frente meu irmão, ore, Deus o ouvirá, leia a Bíblia, você ouvirá a voz de Deus e busque a Deus no Templo, Ele te mostrará o caminho a seguir e colherá as bênçãos de estar próximo daqueles que estão próximos de Deus.

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. (II Timóteo 4.7)

Gilberto Horácio

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Seu direito ao que for justo.



Vou começar esta nossa conversa com as palavras de um famoso jurista, o Dr. Eduardo Juan Couture, falecido desde 1956. Dizia ele: "Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça”

Um direito conflitante com a própria justiça. Parece estranho à primeira vista mas, absorvendo o sentido da mensagem há um profundo significado que permite uma abrangência de construções filosóficas e práticas.

O Direito nem sempre será justo; para se obter a justiça, ainda que pela via do Direito muitas vezes será preciso lutar, e esta deve ser a nossa escolha, sempre.

Muitas vezes lutamos pelo que chamamos de nossos direitos, entretanto, sem nos preocuparmos, de forma sincera  se, de fato, a justiça será aplicada. Não apenas em relações entre partes, mas individualmente também.

Jesus disse para buscarmos primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, pois fazendo isto, todas as coisas nos serão acrescentadas. (Mateus 6.33) Ou seja, a justiça sempre em primeiro lugar. Esta justiça pode ser trazida para dentro de nosso ser e não apenas a justiça regida pelas leis e poderes constituídos nas sociedades. É possível olhar para dentro de nossas vidas e analisarmos se estamos sendo justos conosco mesmos ainda que em nosso pleno Direito.

Todas as coisas me são permitidas, todas são lícitas, a todas elas eu tenho direito.  Tenho o direito de fazer o que quiser com minha vida. "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (I Coríntios 10 .23) Porém, em uma averiguação íntima vamos descobrir se é justo a vida que nós mesmos nos oferecemos em virtude, muitas vezes, de nossas convicções intocáveis, hábitos inquestionáveis e costumes incontestáveis oferecidos por nosso direito adquirido.

Quem estabeleceu determinados preceitos sobre nós deu-nos Direitos que podem não ser justos. Pelo fato de alguém, ou a própria lei, autorizar que posso fazer algo,  não significará que será bom ou justo para mim. 

É preciso lutar, ter minucioso cuidado e a mais absoluta atenção às possibilidades de nossos direitos, pois nem todos eles contribuirão para nosso bem maior que é a justiça conosco mesmos.

Pense nisto, e se necessário for, abra mão de seus direitos para que você seja feliz e justo consigo mesmo.

Lembre-se: se o seu direito de liberdade conflitar com o que for justo com você mesmo, abandone o seu direito e lute pelo que for justo. Você será mais feliz.

Gilberto Horácio

domingo, 23 de dezembro de 2012

O mundo acabou também.




O ano está terminando. O mundo não acabou em 2012, como apontava o calendário maia, mas o ano está acabando. Há pessoas que realmente desejavam que o mundo tivesse acabado, acreditando que seria o fim de seus sofrimentos. Mas, perceberam que o controle de nossa existência continua totalmente fora da capacidade  da compreensão humana.

Este mundo fisicamente acabou para aqueles que partiram dele, para aqueles que já se foram, aqueles que já morreram. Mas, o mundo em si, como o conhecemos continuará existindo até quando for a vontade do Deus Criador, que o fez, segundo sua incompreensível onisciência e o seu indescritível poder.

No livro de Eclesiastes capítulo 3, versículos 14 e 15, da Bíblia Sagrada está escrito: “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.”

O que parece ser uma grande novidade hoje já foi em tempos passados. Os recursos naturais presentes na Terra que utilizamos foram utilizados pelos que vieram antes de nós e serão utilizados também por aqueles que nos sucederão.

O que dizemos que são nossos bens, serão bens de pessoas que ainda não vieram a existir, pessoas que ainda não possuem nomes, que construirão seus sonhos e suas histórias no mesmo pedaço de chão que pisamos hoje, e que com uma folha de papel dizemos que nos pertence por direito. Na verdade tudo pertence a Deus, vem d’Ele e sera eternamente d’Ele. O que fazemos é apenas utilizar por um espaço de tempo. Assim como os maias utilizaram, essa é a nossa vez. O que será depois de nós? Somente o Deus Criador o sabe.

Portanto, deixemos apenas um mundo acabar dentro de nós: o mundo das maldades, das incertezas, das frustrações,  das injustiças, das tristezas, das coisas desprezíveis e passageiras as quais quem as matou, passou a viver um outro mundo muito mais substancial, o qual não se baseia em matéria, mas na esperança, na fé, na vida, na alegria do Espírito Santo. Ainda na bondade, fraternidade não fingida, na misericórdia, no perdão e sobretudo no amor, o qual quem escolhe como único bem e tesouro recebe a vida eterna através do cumprimento implícito de todos os mandamentos, e consequentemente a vida eterna ao lado de Jesus Cristo o Filho de Deus.

Feliz Natal e Feliz 2013. Que seja um ano que vivamos como recém-nascidos em busca de um digno e feliz novo mundo para todos.

"DO SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam." (Salmos 24.1)

Gilberto Horácio

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cuidado com o que te oferecem a comer.



A tradição do direito de primogenitura é a entrega ao filho mais velho, aquele primeiro nascido, o domínio e o controle sobre a herança da família quando ocorrer a morte dos pais.

A Bíblia nos apresenta muitos textos mencionando a primogenitura. Entretanto, nada mais marcante do que o episódio de Esaú e Jacó. Gêmeos, filhos de Isaque, filho do grande e poderoso Abraão.

O texto bíblico de Gênesis 25 narra que Esaú era primogênito de Isaque e Rebeca, visto que na hora do parto Esaú nasceu primeiro que Jacó e portanto tinha em seu futuro a posse garantida de todos os bens pertencentes a seu pai. Mas, em um determinado dia voltava do trabalho no campo com tamanha fome que estava a ponto de morrer, quando viu que seu irmão, Jacó, fazia um guisado de lentilhas.

Ao pedir ao seu irmão para que lhe desse a comer do guisado teve uma condição imposta por ele. Jacó lhe daria seu guisado, se Esaú abrisse mão do seu direito de primogenitura. Tamanha era a fome de Esaú, que deixou-se levar por algo temporal e momentâneo que era o prazer de saborear instintivamente aquele alimento; assim, abriu mão de sua primogenitura, comeu do guisado e saciou sua fome.

Ao estar livre de sua fome quase mortal, Esaú percebeu o erro que cometera. Ele trocou algo eterno e duradouro, trocou seu futuro e sua herança eterna por algo passageiro e finito.

Mas, já não havia mais como voltar atrás, tamanha a seriedade que jurara a seu irmão que lhe daria a sua primogenitura.

“E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura. (Gênesis 25.34)

Veja o risco que corremos a todo o tempo de nossas vidas. A todo o momento somos confrontados com ofertas de coisas passageiras e temporais, coisas de satisfação momentânea que tentam tirar de nós aquilo que é nosso direito: a herança da salvação eterna, como também de uma vida abundante e de paz, de uma vida em comunhão com o próprio Deus.

 Quantas pessoas aceitaram a proposta de trocar sua vida religiosa e seus princípios cristãos que lhe asseguravam a vida e a felicidade verdadeira por coisas passageiras. Tais coisas se passaram, mas suas primogenituras, pureza, sonhos, esperança, fé, paz, família, felicidade... e tantas outras coisas,  foram perdidas.

Pedro escreveu: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” (I Pedro 5. 8) 

Devemos estar atentos onde estamos colocando os nossos pés, com quem estamos nos envolvendo e ainda mais, o que estamos aceitando como troca por nossas vidas. Pensemos e criteriosamente  analisemos as alianças, que porventura estão nos propondo. Vigiar é orientação bíblica e  proteção  para que não choremos amargamente por uma escolha frustrada, deixando aquilo ou aqueles que realmente eram nosso verdadeiro patrimônio, por um simples prato de lentilhas ou quem sabe, trinta moedas de prata.


Gilberto Horácio

sábado, 17 de novembro de 2012

Jesus te manda procurar o médico e o sacerdote.




São muitas as situações que querem nos fazer desistir. Entretanto, para aqueles que possuem a dádiva da fé, jamais existirá um ponto final. A fé nos faz crer no que Jesus disse, e pronto e acabou!

Certa vez, Jesus passou pelo meio de uma cidade chamada Samaria, e quando ia passando apareceu-lhe dez homens leprosos implorando a cura. (Lucas 17.11) Um leproso era tido como alguém imundo e era proibido de aproximar-se das pessoas, o que causava uma dor física e também emocional que levava o doente ao isolamento e a morte na solidão.

Ao ver a situação daqueles homens, Jesus teve, grande compaixão deles. Por seu grande amor, poderia ter dado uma palavra que os curassem imediatamente. Entretanto,  Jesus fez algo interessante; ele disse aos leprosos que fossem mostrar-se ao sacerdote, porém não os disse que seriam curados.

Diante de momentos assim só temos uma opção: crer nas palavras de Jesus. Eles foram mostrar-se  ao sacerdote. Quando foram, ficaram curados. Já imaginou se eles não tivessem ido?! Se eles não tivessem acreditado?! Morreriam em amargura de dor pela lepra que os consumia.

Existia na lei de Moisés (Levítico 14) orientação para todo leproso, que ficasse curado da lepra fosse procurar um sacerdote para fazer os rituais de purificação e atestar o restabelecimento da saúde do doente e assim este pudesse voltar ao convívio da sociedade.  E foi isto que Jesus pediu que os leprosos fizessem, declarando já a cura deles, por sua autoridade.

Jesus  nos deu  a mesma certeza de cura. Ele nos envia aos médicos e especialistas que apenas tratam de doenças e atestam curas e milagres realizados por suas mãos de misericórdia e poder. Ele nos envia aos sacerdotes para testemunharem e registrarem o poder de Deus que é vivo e real em nossos dias. O sobrenatural pode ocorrer em qualquer um de nós, porque Jesus de Nazaré continua existindo e operando em nosso meio.

Somente um dos homens que fora curado voltou para agradecer pelo milagre que recebera, ao ficar livre da lepra. Jesus, então, exclamou interrogando: “Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?” (Lucas 17. 17,18)

Jesus nos ensina, a procurar os médios, a medicina, e o cumprimento da lei. Indo lá, em um ambiente de angústia e de entendimento do que é a saúde, a vida e a possibilidade de morte, Ele nos curará e nos enviará aos sacerdotes nos Templos para testificarem e glorificarem conosco ao Soberano nome de Jesus que tem todo o poder.

Através da fé, não há um ponto final na vida de quem pode crer, mas um ponto-e-vírgula escrito pelas mãos do próprio Cristo.

Gilberto Horácio

sábado, 27 de outubro de 2012

Não acredite que seremos "Sempre Vencedores"



Nunca devemos ser prepotentes e dizer que sempre vamos vencer. Na vida temos derrotas sim, e temos que aprender a viver com esta realidade. O apóstolo Paulo, escreveu, ao citar diversas dificuldades que um ser humano enfrenta na vida que "sobre todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." (Romanos 8. 37) 

Neste, contexto, entretanto, vejo que ele se referia às atrocidades da vida que tentam nos separar do amor de Deus. Sobre estas, podemos ter certeza, que a todas venceremos, pois nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Entretanto, em nossa caminhada da vida, sofreremos muitas derrotas sim.

O perigo de criarmos em nós a ideia de que seremos sempre vencedores, ou fazermos alguém pensar assim, é a vivermos despreparados para derrotas. E quando aparecerem, não saberemos lidar com elas.

Por isso há no mundo pessoas que matam. Não sabem lidar com a derrota. Não aprenderam que na vida, um dia a gente perde e em outro dia nós ganhamos. Faz parte da vida. Esta concepção de “sempre vencedor”, nos aspectos gerais da vida, não é uma verdade. Temos que saber reconhecer quando perdemos e aprendermos com as lições tiradas em cada derrota.

É preciso ensinar as pessoas e principalmente as crianças a encararem os fracassos como relevante fonte de ensino para nos mostrar falhas e vulnerabilidades. Não devemos ser ou criar pessoas supostamente invencíveis que somente descobrem que são vencíveis quando a inquestionabilidade evidência de uma derrota acontecer.

"Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;" (Eclesiastes 3.6)

Gilberto Horácio

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR?



Quanto custa desprezar a Palavra de Deus? Por que o ser humano despreza a Palavra através da qual tudo veio a existir? Esta também foi a pergunta que Davi, rei de Israel ouviu de Natã, profeta, o qual Deus usou para repreender o pecado de Davi, quando em uma cilada fez com que um de seus soldados fosse morto, para poder ficar com a sua mulher. Que terrível erro um homem que tem tudo nas mãos, que conhece e ama a Deus pode cometer. "Deus enviou o profeta a Davi e lhe disse: “Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom."

Quantas vezes vemos no noticiário acontecimentos que nos deixam perplexos diante de crimes cujos executores são pessoas sem personalidade violenta e sem antecedentes criminais. Porém, em algum dado momento parece que esquecem de todos os princípios do equilíbrio e da razão e tornam-se criminosas, deprezando qualquer ensino, ainda que seja da Palavra de Deus.

As consequências de nossos atos podem ser por toda uma vida, por isso, devemos ter a dimensão de nossas fraquezas para não desprezarmos a Palavra de Deus e pagarmos alto preço por isso. Davi perdeu seu filho, que morreu como consequência de sua inacreditável e inesperada maldade que o levou a esquecer-se de Deus para praticar tamanha transgressão.

Qualquer um corre o risco de "surtar", pois temos uma alma que utiliza um corpo físico, sujeito a “falhas” e “panes” como qualquer outro equipamento. Entretanto, se não queremos perder o equilíbrio, a sensatez e o juízo, devemos olhar para a Bíblia e vermos os exemplos de quem errou e de quem acertou com suas consequências correlatas.

Por que desprezamos tantas vezes a Palavra de Deus? Essa mesma Palavra que perdoa, que é misericordiosa e graciosa. Por que tanta gente cai em ruínas e abandona a fé, e a retidão? Quantos políticos se venderam! Quantos cristão se esqueceram do chamado do Cristo que morreu por nós, sendo Ele mesmo a propiciação por nossos pecados.

Saiba que chega um tempo na vida de todos nós que tudo nos será tirado pela idade que nos consome, corrói e enfraquece a cada dia. A única coisa que nos restará, será o consolo bendito da inexplicável Palavra de Deus. Por isso, não confiemos demais em nós mesmos, nem em nossa capacidade física e mental, pois podemos ser derrotados por nossa próprio limitação.

Confiemos sim nas Palavras de Jesus, o qual nos disse: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. (João 6. 63)”

Nelas devemos nos firmar, amar, respeitar, aprender, ensinar e viver até Ele nos chamar.

Gilberto Horácio

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A real motivação da existência da igreja


A igreja precisa estar atenta às obrigações de sua missão. A missão da igreja, além de pregar o evangelho é cuidar de vidas. Promover a educação, a saúde e a qualidade de vida de seus membros, como também da comunidade onde está inserida. Neste foco é preciso que a igreja disponibilize meios de alcançar os marginalizados. Ela deve primeiramente produzir uma educação interna para promover a consciência nos cristãos da responsabilidade que todos devem ter de promoverem frentes de ação social que alcance a todos os excluídos.

Um exemplo seria elaborar projetos que atendam pessoas com necessidades especiais, como os deficientes visuais, por exemplo. Hoje já existe a Bíblia em braile, como também muito conteúdo literário cristão que pode ser oferecido pela igreja. Outro projeto a ser desenvolvido na grande maioria das igrejas, é a adaptação dos templos para a acessibilidade facilitada para os cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção.

A igreja poderia também ter atividades para os idosos e subsidiar abrigos para os mesmos. Fisioterapeutas, psicólogos e médicos colocados a disposição.

Em relação às crianças, a igreja pode promover atividades junto à comunidade complementando o tempo de estudo, utilizando-se do tempo livre que as crianças possuem após saírem da sala de aula do ensino regular.

Programas de planejamento familiar, de amparo a mães-solteiras. A criação de bancos de emprego e oficinas de capacitação para profissionais desempregados também podem ser sucesso e fator de transformação.

Atendimento e recuperação de pessoas que desejem atendimento psicológico e médico para deixarem os vícios das drogas e do álcool podem também ser promovidos pela igreja assim como a captação e atendimento social de moradores de rua. A igreja tem nas mãos o poder de transformar a sociedade e promover um mundo melhor e esta deve ser a real motivação da existência da igreja.

"E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.  E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.  E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;  E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;  E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo(igreja) daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.” Lucas 10 30-37


É preciso que quando um crente (bom samaritano) passe por um marginalizado ele tenha uma "hospedaria" e um "hospedeiro" habilitado a socorrer o ferido. O bom samaritano tinha sua vida e seus compromissos, assim como eu e você também temos os nossos. Ele não poderia perder muito tempo com os "feridos da estrada" Porém, ele além de amar e se importar, tinha uma "hospedaria", um lugar para cuidar daquela vida.


Gilberto Horácio

sábado, 1 de setembro de 2012

Uma passagem para bem longe da Presença de Deus.




Jonas, um homem que tem sua história contada em um dos livros da Bíblia Sagrada que traz seu nome, nos oferece muitos ensinos. Um destes ensinos nos mostra as consequências sofridas por aquele que, de forma consciente, entende que foi chamado por Deus para uma missão específica em sua geração mas, mesmo convicto disto, foge da presença de Deus e do chamado para o qual foi designado nesta vida.

Jonas recebeu uma ordem de Deus para ir a cidade de Nínive e profetizar contra ela, notificando que eles deveriam arrepender-se pois a vida pecaminosa que viviam traria sobre eles repentina destruição. Entretanto, Jonas, para fugir da Presença do Senhor, comprou uma passagem em um navio e navegou para outro lugar. Por conta desta desobediência, houve uma grande tempestade, provocada por Deus, que comprometeu a vida de todos aqueles que estavam no mesmo navio, que quase veio a naufrágio. A tempestade somente passou após Jonas ser lançado ao mar. Clamando, do fundo do abismo, Deus o salvou.

Quantas consequências sofremos e também causamos a outras pessoas que estão no "barco" de nossa vida, quando deixamos de cumprir aquilo que o Senhor Deus designou para nós, quando pagamos por uma passagem para fugirmos para bem longe da presença do Senhor, para um lugar muito distante, achando que assim fugiremos das responsabilidades e compromissos conferidos a nossa missão.

Cada ser humano veio a este mundo cumprir uma missão e um papel na grande “orquestra” que é a vida. Quando viajamos para o lado oposto de “Nínive” com a passagem que nós conscientemente compramos, para fugirmos da Presença do Senhor e do seu chamado, iremos nos encontrar, um dia, no fundo de um abismo. E somente buscando socorro em Deus, e voltando para o curso de nossa história, encontraremos a vida e a paz. 

Quantas pessoas se suicidam a cada dia. Quantas pessoas estão aprisionadas em cadeias, outras morando nas ruas, mesmo tendo família e identidade. Quantas pessoas vivem a base de medicamentos, drogas, religiosidade.... em virtude de estarem há anos sofrendo as tempestades da vida, consequências de terem comprado, um dia, uma passagem que as levaram para bem longe da Presença do Senhor Jesus.

Faça como Jonas fez, se este for o seu caso; mesmo do fundo do abismo, Jesus ouve nosso clamor e nos coloca novamente no curso eterno de nossa vida, pois só na Presença de Jesus há vida, alegria e paz.


“Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.
Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó SENHOR meu Deus.
Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo” (Trecho de alguns versículos do início do livro de Jonas da Bíblia Sagrada que contam esta história)

Gilberto Horácio

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vamos começar uma nova Igreja?


Acima vemos a foto do coreto no bairro do Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, que virou símbolo do início da Igreja Universal do Reino de Deus onde Edir Macedo com um teclado, microfone e uma Bíblia, ia todos os sábados pregar para poucos.  A primeira igreja foi erguida onde funcionava uma antiga funerária, no bairro da Abolição, no Rio. O primeiro culto foi realizado naquele local, em 9 de julho de 1977.
Uma antiga fábrica de móveis no número 7.702 da Avenida Suburbana foi alugada, parecendo ser o local ideal para iniciar a obra. O galpão se tornou o grande templo da Abolição, que atualmente, comporta 2 mil pessoas sentadas. A Igeja Universal hoje está em 180 países. Ela é um exemplo de como é possível sim uma igreja se expandir rapidamente. Mas, é preciso analisarmos e refletirmos se, somente o esforço humano poderia adquirir tais feitos. Acredito que as evidências mostram que não. Assim ocorreram com os trabalhos batistas, presbiterianos, assembleianos e outros vários em todo o mundo.
Jesus foi o fundador da Igreja. "Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo" (Efésios 5.23b). A Igreja hoje é formada por milhares de grupos cristãos em todo o mundo. No Brasil especialmente há centenas de denominações em cada bairro. Talvez pudessem dizer: - “É melhor ter uma igreja, do quer ter um botequim.” Mas, é de se racionalizar a coisa e pensar que estamos nos segmentando de forma absurda, e esta granularidade alta pode trazer problemas.
Trago à reflexão a seguinte pergunta: É melhor ter uma igreja em cada esquina com um pastor e um grupo de cinco pessoas, ou termos uma igreja em cada bairro, mas igrejas fortes com vários diáconos e presbíteros? Não seria melhor transformar estes diversos pastores e seus cinco membros em diáconos, presbíteros e obreiros em geral constituindo com o “servir” na casa de Deus, em igrejas bem estruturadas e fortes?
Jesus nos ensinou que Ele mesmo veio para servir e não para ser servido, deixando-nos o exemplo. "Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." (Marcos 10. 45).
Se você já iniciou uma igreja, meu irmão e amigo pastor, de forma independente, siga em frente e que Deus o abençoe sabendo que será preciso arar penosamente a terra para colher, no futuro seus frutos. Mas, se você ainda não o fez, é aconselhável orar e racionalizar nossas motivações para entendermos que há cidades interioranas no Brasil que não tem nenhuma igreja, enquanto nos centros urbanos temos uma igreja, realmente em cada esquina.
Acredito que no local da maioria destes templos, de fato, não precisamos de igrejas, mas de crentes comprometidos em ser a transformação para o mundo através da fé. Se Deus ministrar em nosso coração para a abertura de novos trabalhos, certamente nos impulsionará a seguir rumo às cidades ainda sem a presença da igreja. Devemos repensar nossas verdadeiras motivações.
Gilberto Horácio