Normalmente assistimos noticiários que mostram a polícia apreendendo materiais falsificados, inclusive dinheiro. Falsificar produtos e dinheiro é um crime, com punições estabelecidas no código penal brasileiro. E a falsificação de um produto ou uma nota de dinheiro pode ser com tamanha perfeição que pode enganar até peritos no assunto.
Por acaso, você já viu alguém falsificar uma nota de trinta reais? Obviamente que não, pois não existe uma nota de trinta reais. Mas se ela existisse, certamente estaria nas mãos de falsificadores também.
Onde quero chegar com isso? Na seguinte conclusão: somente é possível falsificar algo que existe de VERDADE; algo que seja REAL; algo AUTÊNTICO e VERDADEIRO.
Em alguns seguimentos profissionais e religiosos a sociedade tem a péssima e errônea prática de classificar todos os profissionais de um determinado ramo como corruptos quando se descobre um caso de algum profissional corrupto. As pessoas costumam taxar grupos isolados com um pré-conceito sem fundamentos quando descobrem que alguém deste ou daquele grupo teve atitudes levianas.
Os pastores e evangélicos em geral, por exemplo, autênticos e sinceros sofrem muito com esta questão, quando são generalizados na imagem de que todo pastor ou líder evangélico que tem objetivos apenas mercantes em apascentar um rebanho, ou “evangélicos” que já aprontaram “poucas e boas” por aí. Assim como também acontecem com policiais honestos que sofrem com a imagem corrompida dos policiais corruptos.
Ora, realmente é uma realidade que existem pastores corruptos e que usam a fé das pessoas, assim evangélicos de vidas erradas, assim como policias corruptos, dentre outros, mas se existem os falsos, é por que existem os verdadeiros. Assim como não podemos falsificar uma nota de trinta reais por não existir, mas é possível falsificar uma de cinqüenta reais, pelo fato dela existir. Se existem evangélicos falsos, policias corruptos, e até mesmo pastores é porque são baseados em pessoas sinceras e verdadeiras.
Jamais devemos generalizar qualquer seguimento pelo fato de termos sempre que conviver com falsos e verdadeiros, assim como disse Jesus: conhecereis a árvore pelos frutos que ela produz. Acredito, firmemente, que é possível enganar as pessoas algum tempo, parte do tempo, mas não todo o tempo.
Tratemos a particularidade de cada indivíduo na sua essência única de vida e de caráter analisando o que cada um produz como fruto e a autenticidade da verdade de cada um aparecerá visível diante de nós.
Pessoas são como tesouros e quando as encontramos devemos analisa-las com a prudência de um ourives com o ouro, como um especialista em jóias, e se forem verdadeiras na essência devemos respeita-las, admirando-as como tendo o valor de pérolas.
Devemos ser pacientes, também, ao sermos analisados por outros. Mas sempre na individualidade respeitar e buscar que sejamos respeitados na essência única de cada ser.
Gilberto Horácio
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