Não poderia deixar de fazer aqui um resumo sobre a Rio Vet 2008, a 8ª Feira de Negócios Pet & Vet que aconteceu no RIOCENTRO - RJ. Ao participar da feira, neste ano, pude observar o quanto o ramo de negócios com animais tem crescido no Brasil. Já temos de tudo para os animais. Em alguns casos os animais recebem serviços e produtos de tamanho conforto, que milhares de pessoas no mundo não tem acesso.
A realidade é que as pessoas estão pagando cada vez mais, sem nenhum constrangimento para que seus animaizinhos de estimação tenham tudo do bom e do melhor. Isso se dá pelo fato, destes animaizinhos suprirem e atenderem necessidades que o ser humano possui de dar e de receber carinho. Psicólogos e profissionais da área já há algum tempo recomendam a criação de animais de estimação para tratamento de pessoas que diversos tipos de doenças, inclusive, pessoas com tendências de depressão e pessoas com sentimentos constantes de solidão. E parece que realmente o simples fato de cuidar de um gato, um cachorro, etc. realmente trás resultados surpreendentes para a vida destas pessoas.
Neste cenário entram os profissionais e empresas que fornecem serviços e produtos para os animais de estimação. Os donos querem retribuir aos animais, o carinho que recebem e na maioria das vezes fazem isso dando-lhes o maior conforto possível.
O mercado Pet movimenta no Brasil cerca de R$ 30 bilhões por ano em produtos e serviços e ainda há muito a se avançar, cerca de 70 milhões de proprietários de animais a serem conquistados.
O que mais me chamou a atenção neste evento é a forma como as empresas e profissionais do setor tratam os animais; eles os tratam como verdadeiros “marajás”. Tudo é feito para que os animais recebam todo o cuidado e tenham o melhor bem estar, simplesmente pelo os proprietários destes animais exigirem por parte destas empresas e profissionais todo este cuidado, pois em nossa cultura ocidental, gatos e cachorros principalmente, são tratados quase como gente.
É lamentável, porém, o mercado negro que movimenta milhões de reais por ano no contrabando de animais silvestres (a maioria sofre muito e acaba morrendo durante o transporte). Esse mercado é alimentado obviamente pelos consumidores destes animais.
Ao visitar a feira, fiquei com esta certeza: como seria bom se tudo no Brasil fosse através da legalidade, da clareza e no amparo de consumidores que amam, de fato, os animais. Consumidores que exigissem, primeiro o bem estar dos animais acima de qualquer coisa. Desta forma ninguém compraria em uma “feira de Caxias” todos os domingos, animais silvestres que foram retirados cruelmente de seu habitat natural e transportados durante dias sem água ou comida dentro de mini caixinhas de madeira de forma brutal. O tratamento que os animais recebem, se bom ou ruim, somos nós os responsáveis. Se você comprou ou possui um animal silvestre, saiba que está financiando muito sofrimento e causado a morte de milhares de outros animais. Precisamos ver exemplos belos, como os que vi nesta feira para entendermos que é sempre possível conciliar e viver a integração homem-animal de uma forma saudável e racional, aliando os interesses humanos com o bem estar dos outros seres viventes.
Gilberto Horácio
A realidade é que as pessoas estão pagando cada vez mais, sem nenhum constrangimento para que seus animaizinhos de estimação tenham tudo do bom e do melhor. Isso se dá pelo fato, destes animaizinhos suprirem e atenderem necessidades que o ser humano possui de dar e de receber carinho. Psicólogos e profissionais da área já há algum tempo recomendam a criação de animais de estimação para tratamento de pessoas que diversos tipos de doenças, inclusive, pessoas com tendências de depressão e pessoas com sentimentos constantes de solidão. E parece que realmente o simples fato de cuidar de um gato, um cachorro, etc. realmente trás resultados surpreendentes para a vida destas pessoas.
Neste cenário entram os profissionais e empresas que fornecem serviços e produtos para os animais de estimação. Os donos querem retribuir aos animais, o carinho que recebem e na maioria das vezes fazem isso dando-lhes o maior conforto possível.
O mercado Pet movimenta no Brasil cerca de R$ 30 bilhões por ano em produtos e serviços e ainda há muito a se avançar, cerca de 70 milhões de proprietários de animais a serem conquistados.
O que mais me chamou a atenção neste evento é a forma como as empresas e profissionais do setor tratam os animais; eles os tratam como verdadeiros “marajás”. Tudo é feito para que os animais recebam todo o cuidado e tenham o melhor bem estar, simplesmente pelo os proprietários destes animais exigirem por parte destas empresas e profissionais todo este cuidado, pois em nossa cultura ocidental, gatos e cachorros principalmente, são tratados quase como gente.
É lamentável, porém, o mercado negro que movimenta milhões de reais por ano no contrabando de animais silvestres (a maioria sofre muito e acaba morrendo durante o transporte). Esse mercado é alimentado obviamente pelos consumidores destes animais.
Ao visitar a feira, fiquei com esta certeza: como seria bom se tudo no Brasil fosse através da legalidade, da clareza e no amparo de consumidores que amam, de fato, os animais. Consumidores que exigissem, primeiro o bem estar dos animais acima de qualquer coisa. Desta forma ninguém compraria em uma “feira de Caxias” todos os domingos, animais silvestres que foram retirados cruelmente de seu habitat natural e transportados durante dias sem água ou comida dentro de mini caixinhas de madeira de forma brutal. O tratamento que os animais recebem, se bom ou ruim, somos nós os responsáveis. Se você comprou ou possui um animal silvestre, saiba que está financiando muito sofrimento e causado a morte de milhares de outros animais. Precisamos ver exemplos belos, como os que vi nesta feira para entendermos que é sempre possível conciliar e viver a integração homem-animal de uma forma saudável e racional, aliando os interesses humanos com o bem estar dos outros seres viventes.
Gilberto Horácio