Não que eu não goste de estudar, mas a vida moderna tem nos levado a uma situação de competição e busca do conhecimento que tem tirado meu sono.
Até bem pouco tempo atrás, um curso de graduação demorava décadas para ficar obsoleto. Com as constantes mudanças na era da tecnologia, a base do aprendizado de uma área de formação se expandiu para outros e inúmeros universos e campos de conhecimento, independente de uma especialização específica.
Até bem pouco tempo atrás, um curso de graduação demorava décadas para ficar obsoleto. Com as constantes mudanças na era da tecnologia, a base do aprendizado de uma área de formação se expandiu para outros e inúmeros universos e campos de conhecimento, independente de uma especialização específica.
Em qualquer setor, quatro anos de formação universitária básica já não são suficientes para preencher as necessidades do futuro.
Há alguns anos atrás acontecia uma mudança tecnológica significativa a cada 10 anos por aí. E os cursos universitários já duravam quatro anos. Hoje em dia ocorre uma mudança por ano, mês a mês, e os cursos continuam sendo de quatro anos. Proporcionalmente à necessidades, os cursos ficaram longos demais. Logo existe o fenômeno de termos que complementa-los constantemente.
É isso que estão chamando de formação permanente. Mas e quando teremos tempo para vivermos um pouco além dos livros, pesquisas e salas de aula? Não que eu não tenha prazer por estudar continuadamente ao longo da vida (afinal, tenho vivido esta realidade), mas a vida tem muito mais a oferecer nos pouquíssimos anos que vivemos na Terra além de uma sala de aula.
E quando chegar ao fim da vida, pra que servirá todo o conhecimento adquirido? Claro que os frutos de meu trabalho em decorrência do conhecimento produzido por minha intelectualidade contribuirão para a humanidade como nossos antepassados também fizeram. Mas seria preciso gastar a vida toda?
Gilberto Horácio
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