Olá, amigos e irmãos! Vamos pensar um pouco sobre o jejum? Há várias interpretações a respeito do jejum. Cada denominação trata de uma forma diferente a prática do jejum bíblico. Não vou expor estas diferentes interpretações, mas vou compartilhar com você aquilo que entendo sobre o que Jesus disse em Mateus capítulo 9, nos versículos 14 e 15.
"Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam?
E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão."
Entendo que Jesus ensinou que quando estivermos vivendo momentos de alegria, paz e prosperidade espiritual não precisaremos jejuar. Sim. Exatamente!
Entretanto, se estivermos vivendo momentos de dificuldades, crises, guerras muito fortes que nos abatam significativamente, é exatamente nestes momentos que teremos que buscar o socorro através do Jejum. Nestes dias jejuaremos.
Acredito que o jejum como rotina, como ritual religioso não terá seu papel verdadeiro de aplicação cumprido. Mas, se estivermos em momentos de profundo sofrimento, o jejum nos colocará no lugar correto: submissos e quebrantados aos pés de Deus, de Jesus e no Espírito Santo, que nos ajudará em nossas súplicas que buscam nos trazer a vitória sobre o sofrimento ou o alívio. Isto se aplica a guerra dos outros, que vez por outra também precisamos ajudar a enfrentar.
Então, se estiver tudo bem em sua vida, na medida do possível, siga em frente e coloque toda velocidade ao barco e navegue rumo a novos mares. Entretanto, se estiveres a naufragar nos oceanos da vida, ou vendo alguém se afogar junto a você, use estes remos, estes coletes salva-vidas que surgirão a partir do jejum junto aos pés de Cristo.
Lembre-se: "E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus." (Lucas 4.4)
Gilberto Horácio
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