O Natal é, sem dúvidas a festa mais celebrada por cristãos de todo o mundo. Embora o Natal, na sua origem, não tenha nenhuma ligação com o cristianismo, ele é um momento em que as famílias se mobilizam para estarem juntas. O aniversário de Jesus Cristo dificilmente foi no dia 25 de dezembro. Provavelmente Jesus nasceu em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa. Na data de 25 de dezembro era realizada uma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome. A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia. Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Acreditava-se que ele ao morrer teria ressurgido na vida de uma árvore, um pinheiro que cresceu da noite para o dia. Todo ano ele viria na data de seu aniversário e deixava presentes no pinheiro.
Mas, a despeito da realidade da origem do natal, é uma data importante para repensarmos nossa vida como cristãos, como pais, como filhos, como amigos. Será que temos vivido nossa família? Será que temos vivido nossos amigos? Será que temos amado os outros como a nós mesmos? O Natal não é para comermos ou bebermos apenas, mas é muito mais confraternização entre as famílias e reflexão do que temos sido e vivido.
Será que basta viver uma vida longe de meus filhos, permitir que vejam minha vida de erro, meus piores exemplos de atitudes e em um dia de natal achar que uma frase em um cartão de presente vai curar as marcas de um passado? Se amassarmos uma folha de papel, ainda que venhamos a abri-la, jamais deixará de ser uma folha amassada. Se pregarmos pregos em uma tábua, e um dia quisermos retirar estes pregos novamente, jamais retiraremos as marcas que ali foram deixadas. O que podemos fazer é buscar a cura nas folhas que vem de Gileade, no remédio que tem em Gileade que é Jesus.
Por isso na noite de natal é um dia especial sim para refletirmos e, muito mais que isso, tomarmos a atitude de mudança. Mudar de atitude para conosco mesmo, mudar de atitude para com os amigos que estão fieis ao nosso lado. Eles valem ouro! Mudarmos de atitude para com os pais, irmãos, filhos.
A Bíblia diz que não existe maior amor do que este: de alguém dar a vida por outro. Pode parecer que este versículo fala de alguém morrer por alguém. Não! Não é isso que entendo nestas palavras. Não é dar a morte pela vida de alguém, é dar a própria vida por outra pessoa. Isso significa, por exemplo, uma mãe ou um pai abrir mão de seus próprios sonhos e possíveis ambições para ver a felicidade de um filho ou de uma filha. Conheço pais que não sabem se o filho ou a filha está ao menos com um prato de comida para comer, na verdade, nunca souberam o que é amar de verdade, nunca souberam o que é o verdadeiro amor. O verdadeiro amor não é egoísta com diz em I coríntios capítulo 13, não busca os seus interesses, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Conheço filhos que não reconhecem seus pais, e desconhecem, portanto o próprio Deus da Bíblia, que diz que temos que honrar pai e mãe para que se prolonguem nossos dias na terra, pois, é o primeiro mandamento com promessa. E neste contexto, o filho que diz que já tem dezoito anos e pode ser dono do nariz não conhece a Palavra de Deus, e o pai ou mãe que diz de igual modo que não tem mais responsabilidade sobre um filho ou filha que já fez dezoito anos também não tem conhecimento da Palavra de Deus. Para Deus não existe divisão de responsabilidades ou de amor ao se completar dezoito anos, ou qualquer idade; para Deus filho sempre será filho, mãe sempre será mãe, pai sempre será pai e irmão sempre será irmão. O que passa disso é procedência maligna.
O pai do filho pródigo realmente o amou. Ele poderia ter cinqüenta anos, e mesmo seu filho ter gastando parte de seus bens, o aceitou de volta para viver com tudo o que lhe restara.
E as amizades? Pessoas que vivem anos em função do amor que tem a outras, assim como Daví e Jônatas, e em determinados momentos da vida, se referem aos velhos amigos, apenas com uma mensagem em um cartão, um e-mail ou um “scrap” eletrônico em um site de relacionamentos qualquer.
Será que é esse o natal que queremos? O Natal do dia 25 de dezembro, onde era realizada uma festa pagã, um dia em que provavelmente Jesus não nasceu, ou em todos os dias do ano? Há desvios geralmente em famílias onde foi apresentado o papai-noel, no lugar de Jesus Cristo.
Poderíamos discorrer sobre muitos outros pontos delicados nos relacionamentos familiares e sociais que devem sofrer reflexão e mudança na vida das famílias, especialmente no natal, onde é celebrado o Cristo que Nasceu para nos salvar da condenação eterna. O Cristo que veio trazer TRANSFORMAÇÃO na vida dos homens. A Ele glória sempiterna amém!
Um Feliz Natal de reflexão e mudanças para todos!
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9 : 6)
Gilberto Horáco
Nenhum comentário:
Postar um comentário