Conversando, recentemente, com amigos, sobre motivação de funcionários em uma empresa privada, especialmente, discutíamos os principais pontos que considerávamos mais importantes em relação a essa questão de motivação, compromisso e fidelização com a empresa onde se atua.
Dentre muitas colocações, como perspectiva de crescimento profissional, reconhecimento superior, uma boa equipe, boas condições de trabalho e uma boa liderança, os pontos que foram comuns entre todos os amigos foram: salário e benefícios.
Não vivemos neste mundo para o trabalho e não temos uma casa e uma família apenas para passarmos horas de descanso que nos fortaleçam para voltarmos ao trabalho. Penso e sempre entendi que nós temos uma casa e uma família e trabalhamos apenas para obtermos custeio através de nossos salários para que nossa casa e nossa família sejam mantidas. Assim funciona com todos os seres viventes.
Vejamos o exemplo dos animais: eles têm uma vida que geralmente é em grupo, em família, e caçam, constroem ninhos, abrigos... através do trabalho, apenas para manterem-se vivos e saudáveis e abrigados da chuva, etc. Repedindo: trabalham para manterem-se bem.
Nós homens, há muitos séculos, especialmente no presente século temos caído em uma cultura cada vez mais forte de que vivemos para trabalhar e lucrar. Isso imposto pelas grandes e milionárias empresas e seguido também pelas menores, que olharam os funcionários durante muitos anos e muitas ainda olham, apenas como algo necessário para a sobrevivência e crescimento da empresa e não como fator fundamental e de imensa relevância.
Se os funcionários estão como colaboradores, estão exatamente para obterem o custeio de suas vidas particulares através dos salários fornecidos. E quanto mais mal pagos são, menos envolvidos são com as causas da organização. Querem apenas o dinheiro.
Agora, penso que o cenário muda completamente quando os funcionários percebem que estão sendo tratados como participantes, de fato, dos resultados obtidos pela empresa e suas conquistas. Isso refletido em salários e benefícios, que melhorarão a qualidade de vida destes que estão ali exatamente para conseguirem custeio e benefícios para suas vidas e familiares.
Os benefícios principalmente, mostram e amparam o indivíduo nas necessidades mais básicas e que são importantes ao bem estar da vida particular (que é nossa razão de existir), com plano odontológico, plano de saúde para o funcionário e seus familiares , vale-refeição e cesta-básica, vale-transporte, fretamento ou tíquete-combustível, cursos e bolsas para aperfeiçoamento e crescimento profissional, seguro de vida e previdência privada, premiações, etc.
O resultado será, a percepção do indivíduo de que ele não está trabalhando apenas pelo dinheiro, mas como colaborador empenhado em manter a empresa prosperando e crescendo, pois ela, agora, faz parte de sua vida, cuida da educação e saúde de sua família, custeia sua alimentação durante o expediente, cobre custos com seu transporte para que ele esteja ali, etc. O funcionário sente-se valorizado, importante, participante, alguém que tem uma série de responsabilidades, mas também de benefícios para que ele continue atuando ali.
A valorização do funcionário faz algo importantíssimo para o sucesso de uma empresa: reter talentos nela.
Talentos serão descobertos e valorizados pelas empresas “vizinhas” que darão aos talentosos as condições para convencê-los a atuarem lá.
Concluímos nossa conversa, informal, com a convicção de que muitos são os fatores motivadores dos funcionários de uma empresa, mas os fazer perceber que a empresa está empenhada em “cuidar” de suas vidas e famílias é o principal. E a motivação dos funcionários é fator fundamental para o sucesso de uma empresa. Estarão trabalhando para o crescimento de uma organização, empresa, entidade que os mantêm saudáveis, felizes, cuidados e motivados.
Gilberto Horácio
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