SOU EVANGÉLICO, SOU FELIZ, UMA ANÁLISE DAS PRINCIPAIS QUESTÕES DA VIDA EVANGÉLICA

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UM LIVRO PARA ABENÇOAR A SUA VIDA.

Veja alguns capítulos que você vai encontrar neste livro.
– Ser evangélico
- Posso ser evangélico sem frequentar a igreja?
– Qual é a roupa de um evangélico?
– Como se comportar no culto evangélico
– O perigo dos cargos
– Como entender os desentendimentos dentro da igreja?
– Seu relacionamento com os demais membros
– Quanto, em dinheiro, entregarei na igreja?
– Quando o sofrimento bate à porta de um evangélico
– Entendendo por que nem todos são curados
– Evangélicos divorciados
– Ouvindo músicas não evangélicas
– Bebida alcoólica no copo de um crente?
– Nem todos falam línguas estranhas?!
– Evangélicos certos de vidas erradas
– Igreja pequena ou igreja grande?
– Excluindo membros - um mal necessário?
– Amigos e relacionamentos apenas com evangélicos?
– O que nos une é maior do que o que nos separa
– O evangélico e a morte – O que importa é ser salvo, ser você e ser feliz dentre outros capítulos.
Comprando este livro você estará abençoando e sendo abençoado. Há algo especial de Deus nele para você.
Um livro que fala de fé e de esperança.

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Você receberá em sua casa o livro SOU EVANGÉLICO, SOU FELIZ. Uma análise das principais questões da vida evangélica.

Você vai entender muito do que acorre dentro de uma igreja evangélica no Brasil. Vai ter a fé despertada, o amor a Cristo, à igreja e a você mesmo racionalizados e fortalecidos de forma simples mas, direta.

Não perca mais tempo! Investir em conhecimento é investir em você. Peça agora e seja muito abençoado pelo que vai ler e aprender.
UM LIVRO QUE TRATA DE FORMA PRÁTICA QUESTÕES VIVIDAS DENTRO DA IGREJA EVANGÉLICA.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Seres humanos ou desumanos?


Estamos vivendo em um mundo sem precedentes. Pessoas morrem de fome em um mundo que joga toneladas de alimentos no lixo diariamente. Pessoas dormem nas ruas com um frio perto de zero grau, enquanto muitos dormem em cobertores aquecidos por sensores de computador. Crianças são jogadas em latas de lixo como se fossem, o próprio lixo da sociedade. Idosos são espancados pelos próprios filhos e filhos são assassinos dos próprios pais.
O que se prega nas ruas é: o quanto eu posso tirar de proveito, o quanto eu posso levar de vantagem, o quanto eu posso me dar bem, não importa se isso vai prejudicar alguém. A cultura do possuir, possuir e possuir tomou conta das mentes de tal forma que já não importa mais que todos tenham um pouco, mas o que importa é se eu faço parte dos poucos que possuem.
O grande problema é que as crianças deixadas nas latas do lixo hoje (aquelas que ninguém se importa), daqui a 11, 12 anos (e passam rapidinho) estarão frente a frente conosco. Isso mesmo frente a frente. Talvez seja em um semáforo tentando nos vender uma bala de hortelã ou ameaçando-nos com uma bala de qualquer desses calibres existentes por aí. A questão é que quando se fala em políticas públicas e ações da sociedade no combate à violência se fala sempre no combate armado aos criminosos de hoje (eles são sempre jovens), e quando alguém menciona que a forte razão da violência está intimamente relacionada com a desigualdade social as pessoas geralmente desanimam em pensar que trabalhar na educação e sustento de uma criança hoje produzirão resultados a longo prazo, apenas. Mas que longo prazo? Uma criança de cinco anos hoje, daqui a simples e rápidos 10 anos estará com 15 anos sendo aliciada para trabalho no tráfico de drogas, pelo fato de terem estudado em colégios com péssimo ensino, pelo fato de não terem tido natais, aniversários, roupas, calçados, alimento básico, carinho, família, oportunidades.
Meu Deus!!!! Ah! Se a sociedade entendesse que 10 anos é um curto prazo! Começaria agora a trabalhar e invadir o Rio de Janeiro, o Brasil com um grande movimento de divisão de renda, um verdadeiro choque de educação, moradia, dignidade, oportunidades para TODAS as crianças carentes que ainda são inocentes, e que por “bala”, por enquanto, só conhecem a de hortelã.
Sempre existiram ricos e sempre existirão. Mas por que alguém consentir em “ter tanto” e nunca se importar em dividir o mínimo que seja em projetos sociais? Por que nunca se lembrar dos esquecidos até que os esquecidos se lembrem deles da forma mais violenta das possíveis?
Acredito que cada um cidadão que tem a oportunidade de estudar, trabalhar, ter um lar, uma família, uma renda, uma fé, dignidade, oportunidade, tem o dever e a missão de mudar o mundo que teremos daqui a rápidos 10 anos.
Lembro-me da história do escritor que repreendeu uma criança que recolhia estrelas do mar em uma praia e as lançava novamente ao mar para que não morressem queimadas pelo sol.
Disse o escritor ao menino: “Menino você não vê que há milhares de quilômetros de praias com milhares de estrelas do mar morrendo queimadas pelo sol diariamente? O que adiantará você salvar apenas algumas?” O menino abaixando-se pegou mais algumas estrelas que estavam presas na areia e com toda a sua força jogou-as no mar, olhou para o escritor e disse: “Para estas fez diferença”. E é esta a lição e a atitude que temos que ter. Se não podemos fazer um grande projeto social que beneficie centenas de crianças, sempre existe uma criança, uma família ao nosso lado que podemos ajudar. Seja com um livro, seja com um presente no aniversário ou no natal, seja com a dica de um curso gratuito existente, seja com a passagem do ônibus para que um pai possa procurar emprego. Enfim, a preocupação de ajudar deve fazer porte da vida de todos. E como disse Ana Carolina na gravação de uma de suas músicas: “Sei que não dá para mudar o começo, mas sei que é possível mudar o final”. E que daqui a 10 anos possamos encontrar um mundo caminhando para uma vida mais igual, uma vida melhor para todos.

Gilberto Horácio

terça-feira, 24 de junho de 2008

Como passar em um concurso público?


Talvez você esteja iniciando a leitura deste texto tentando descobrir qual o cargo público eu tenha alcançado através de um concurso. E a resposta é: “nenhum” – ainda.
Sim. Ainda não consegui entrar em nenhum órgão público, mas estou caminhando em direção a este objetivo. E olha que já fiquei bem próximo da vaga algumas vezes. São sempre alguns pontinhos que fazem toda a diferença entre aqueles que conseguem a tão sonhada vaga e aqueles que não a alcançam. E o fato de eu ter tamanha convicção de que conseguirei este feito um dia é exatamente, o aprendizado e as lições que tenho adquirido em direção a este alvo.
Aprendi que a grande maioria daqueles que foram aprovados em algum concurso importante, foram desclassificados em vários concursos anteriores e o fato de terem conseguido a aprovação um dia foi em virtude de nunca terem desistido. A medida que você participa de vários concursos, você começa a ter uma percepção bem clara daquilo que é cobrado nas provas, daquilo que realmente é importante ser estudado. Você passa a aprender a interpretar um “conteúdo programático” para estudar somente o que você sabe que cairá no exame, além de ir fazendo uma mini biblioteca particular de textos, livros, revistas, artigos relevantes relacionados aos assuntos cobrados nas provas.
O indivíduo que sempre participa de concursos também consegue ter uma maior destreza na realização da prova, controlando o tempo de realização das questões, concentrando-se nos pontos mais críticos das matérias e ainda desenvolvendo a tão importante calma para um bom raciocínio lógico.
O erro que muitos cometem é, desistir. Nunca devemos desistir de nossos sonhos. E quanto mais difícil for um sonho, mas nobre será sua conquista.
Há coisas na vida que somos obrigados a cumprir. Por exemplo, todos os anos temos que pagar o IPTU, o IPVA, o seguro do automóvel, o imposto sindical, a taxa de incêndio e assim vai. Pagamos porque somos obrigados, por que isso nos é imposto por lei. Isso fará parte de nossas vidas, ano após ano, sem fim. Pois bem! Se tenho que fazer coisas repetidas vezes (e coisas chatas essas de ter que pagar impostos!!!!) todos os anos, porque não posso repetir por toda a vida, se preciso for, um concurso que pode me levar à realização de algo que sonho. Isso é o diferencial daqueles que já conseguiram. Eles nunca desistiram.
A realidade é aprendermos a incorporar os estudos em nossa rotina. Se em nossa rotina incorporamos o tomar banho, o escovar os dentes, o ir a uma partida de futebol, ir ao culto em uma igreja, etc., porque não podemos incorporar os estudos diários, mesmo que sejam de 30 minutos? Isso mesmo! Não estou falando de estudar para um concurso que acontecerá no dia x do mês y do corrente ano. Estou falando de estudar sempre. Estudar pelo menos até o dia que eu consiga o que quero, não importando quando será. Tenho sido feliz em aprender isso. Isso tira o delírio alucinador de termos que estudarmos como loucos 6, 8 horas por dia (poucos tem esse PRIVILÉGIO). E a rotina de, a cada dia aprendermos um pouquinho nos levará em alguns anos a estarmos de igual para igual com aqueles que possuem o precioso tesouro que é o chamado “tempo para estudar” que quem possui dificilmente valoriza (como sempre só quando perde).
Então está aí. Esse parece ser o caminho da conquista. Reaprender a aprender. Quando aprendemos de fato a aprender com disciplina e paciência todos temos o potencial de alcançarmos o que quisermos, não importa quando seja, mas o quanto importa para nós.
Sucesso!!!! Bons estudos!!!

Estou editando esta postagem em 02 de janeiro de 2010 com a alegria de informar a todos os leitores que consegui! Fui aprovado e chamado em um concurso: para o IPLAN - Empresa de Informática do Município do Rio de Janeiro como Analista de Sistemas!
Mas, o maior espanto é saber que eu não quis a vaga e abri mão dela. Pode parecer impressionante mas, quero manter-me fiel à empresa que trabalho há mais de 15 anos. Estou feliz lá, apesar dos riscos. Mas o que é melhor, risco ou felicidade? Prefiro ficar feliz. Agora que sei "Como passar em um concurso público", farei outros e quem sabe um dia aceito à vaga. Que o Deus que nos capacita, abençoe a todos!

Gilberto Horácio

terça-feira, 17 de junho de 2008

Um amor que constrange.

Tenho adquirido e feito coleção de uma série de filmes baseados em histórias bíblicas, vendidos a um preço irrisório de R$9,99 nas lojas da Casa & Vídeo e nas Lojas Americanas. Dentre estes filmes, o último que assisti foi o de Abraão. Coincidentemente ao chegar domingo na Igreja Nova Vida (minha nova igreja), o texto brilhantemente explanado pelo Pr. Fernando foi justamente o texto de Gênesis capítulo 22 que narra, no meu ponto de vista, a mais bela história do Velho Testamento; quando Deus manda Abraão sacrificar (matar) seu filho Isaque.
Voltei minha atenção às cenas do filme e ainda mais o que minha mente pôde imaginar em relação aos momentos finais que antecederam o início da preparação do sacrifício de Isaque, filho de Abraão. Parece que consigo ouvir os passos de Abraão e Isaque no caminho para o monte do sacrifício e parece que consigo ouvir o silêncio de um homem que sabia o que iria fazer, mas que também sabia o que é amar, e o amor tudo crê, tudo sofre, tudo espera e tudo suporta.

Veja o texto:
E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
4 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10 E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
11 Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
13 Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15 Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
16 E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
17 Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
18 E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.

O mais fantástico nesta história é poder ver que Abraão fez com que Deus a partir deste momento não tivesse mais como não enviar Jesus para morrer por ele e por todos os homens. Como Deus poderia não enviar seu Único filho Jesus como sacrifício pelos homens, se Abraão provou que é possível um homem amar a Deus acima de qualquer coisa que possa ter algum valor nesta vida, inclusive, o próprio filho?
Fico admirado não só com a atitude de amor incondicional de Abraão por seu Deus, mas também pela atitude de Isaque, uma criança, que era ali o próprio sacrifício. Isaque poderia ter fugido ao perceber que seria sacrificado, poderia ter resistido ao ser amarrado pelo pai, poderia ter lutado, afinal seu pai já era bem velho. Mas Isaque foi constrangido pelo amor de seu pai a Deus. E sendo assim, Isaque também usufruiu da fé no sacrifício, pois ele se deixou oferecer. E é isso o que acontece por meio de alguém que ama a Deus incondicionalmente como Abraão amou. Todos são constrangidos a entender a razão da fé de alguém que ama a Deus acima de qualquer circunstância. Alguém que está doente e permanece convicto em adorar a Deus, alguém que é deficiente permanece convicto em amar a Deus, alguém que passa necessidades, tribulações, sofrimentos e permanece inabalável em seu amor e na confiança no Deus criador do céu e da terra. Essa pessoa passa a constranger aqueles que podem ter boas condições de vida neste mundo, mas que estão afastados da compreensão da vida e da presença de um Deus sobre suas existências.
Esse texto me fez perceber que quando aceitamos abraçar a fé em Deus e em seu filho Jesus nós entregamos tudo o que temos para o próprio Senhor, assim como fez Abraão. Mas refletir sobre o texto também me fez entender que assim como Isaque, nós somos o sacrifício. E mesmo sabendo disso, nos deixamos sacrificar, confiando que o Deus da provisão nos dará um carneiro para o sacrifício sempre que a vida tentar passar o cutelo em nosso pescoço para nos imolar. E assim como Abraão recebeu a promessa de ser abençoado grandissimamente, aqueles também que se entregarem em sacrifício ao Senhor da vida terão, também, a certeza de serem abençoados grandissimamente e para sempre.

Gilberto Horácio

domingo, 8 de junho de 2008

Vegetarianismo. Uma filosofia que protege os animais.




Sentado debaixo de uma árvore em minha casa observando o comportamento e a beleza de um simples galo, saudável, muito bem cuidado e com ótimo aspecto que meu pai cria por gostar destes animais, fiquei refletindo e embasando ainda mais minhas convicções vegetarianas. Fiquei pensando que a beleza daquele animal por alguns instantes me fez bem. Pedi ao meu pai que me descrevesse, como sua mãe, (minha falecida avó) trataria aquele animal como sendo o almoço do dia, na época em que ele era menino. Fiquei tentando imaginar como seria pegar uma faca, amarrá-lo de forma que ele não pudesse se mexer, passar a faca em seu pescoço, aguardar até que ele parasse de se movimentar (ou seja, seu coração parasse de bater) e aguardar até que o sangue saísse de seu corpo para encher uma vasilha qualquer. Após isso teria que arrancar todas as penas, uma a uma para que posteriormente a carne ficasse exposta e aí sim fosse possível remover e separar todos os órgãos. Separar as partes daquele pequeno corpo morto (defunto) cortando ou deslocando as juntas e ligamentos. Segundo ele, o cheio de sangue era perceptível de longe.
Com esta descrição fiquei pensando.... Somos humanos em constante evolução. E esta evolução nos trás a conclusões que nos fazem mudar hábitos. Hoje, temos a exaltação dos direitos das mulheres, dos direitos dos idosos, dos direitos das crianças, dos direitos dos trabalhadores e até dos direito dos animais, exatamente pelo fato de estarmos todos num constante processo de evolução, através de conclusões que podem nos tornar pessoas melhores para uma vida melhor. Baseado nisto acredito que em relação aos animais como alimentos temos que também prosseguir e avançar na compreensão de que podemos viver sem a presença da carne em nossos pratos.
Estamos falando de processo de evolução da mente em relação à alimentação, portanto tendo a compreensão de que o mercado de carne movimenta bilhões de dólares mundo a fora e muitos interesses políticos também (e que patrocinam muita crueldade contra os animais). Ou seja, acredito que esta mudança dos hábitos alimentares vai durar por algumas gerações. Mas acredito, também, que com o fortalecimento e consecutivo aumento dos vegetarianos nas diversas camadas da sociedade o homem caminhará cada vez mais em busca de uma alimentação sem carne. E aqueles que já conseguiram abrir mão da carne, já descobriram que além de preservarem a vida e não participarem do patrocínio de muito sofrimento e crueldade contra os animais, os vegetarianos já usufruem de uma maior e comprovada qualidade de vida, com uma saúde fortalecida pela ausência dos males provocados pela gordura presente nas carnes. Hoje, já se sabe que tudo, absolutamente tudo de nutritivo e essencial na alimentação humana presente nas carnes, pode ser também obtido através daquilo que nasce da terra, como exemplo, uma grande aliada que é a soja.
Acho que tudo na vida não deve ser visto como conceito ou costume irrevogável e imutável, mas tudo na vida deve fazer parte de uma reflexão, e até quando vamos levar o “garfo à boca” deveríamos refletir se desejamos evoluir ou simplesmente agir como nossos antepassados agiram.
Deixando qualquer fundamentação religiosa à parte, que pode tentar fundamentar o vegetarianismo ou o comer carne à vontade, acredito que o se tornar um vegetariano é uma opção, uma decisão, que você tem o direito de tomar baseado em suas conclusões, mas nunca permitindo que suas convicções o atrapalhem de refletir e principalmente de evoluir. E que seja o vetetarianismo uma tendência mundial e mais uma evidencia que estamos evoluindo para o bem comum, inclusive da vida dos animais.



Gilberto Horácio

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O mundo “tecnologia”


Vivemos em um mundo regido pela tecnologia. Ela está presente em praticamente tudo o que vemos e tocamos. Os alimentos industrializados que chegam em nossas mesas passaram por processos tecnológicos. As roupas, os utensílios, nossas casas, nosso amigo automóvel, nossa comunicação revolucionária, através da Internet, redes sem fio, etc.

As crianças que nasceram nos últimos 10 anos, por exemplo, não precisam se deslumbrar com novidades como o celular vendido a preço de banana, ou a internet como a forma imediata de comunicação, conhecimento e entretenimento. Estas crianças simplesmente já estão crescendo sabendo que isso isto tudo existe no mundo em que elas crescem. E é assim que é a vida moderna. Uma constante evolução. Quando usamos o computador hoje, nem nos damos conta de quanto estudo e quanto dinheiro foram gastos até hoje em pesquisas. Foram verdadeiras fortunas empregadas na evolução tecnológica.

Na área da medicina por exemplo, é realidade cirurgias realizadas por robôs substituindo toda uma equipe médica, assistido, apenas por um único médico especialista. Na área da comunicação já é realidade transmissões ao vivo pela TV ou pela Internet, de qualquer parte do mundo, através de um celular com câmera.

A tecnologia é, sem dúvida a verdadeira prova de como a mente humana é extraordinária. Se pensarmos que há alguns séculos atrás, praticamente todos os avanços que conquistamos atualmente, jamais seriam, se quer, imaginados pela maioria das pessoas. É claro que ninguém inventou nada da noite para o dia. Houve uma constante evolução, onde alguém sempre observava algo descoberto pelo homem e refletia sobre esse “algo” até concluir que
alguma coisa a mais poderia ser feita para evoluir, melhorando este “algo”.


Parece estranho pensar que muitos dos avanços tecnológicos como a própria Internet surgiram através de investimentos na área de pesquisa militar, com o fim de avançar possibilidades de vencer e se proteger do inimigo. Mas na medida em que se direcionou o que foi criado inicialmente para a guerra, para o bem de todos os homens, esta realidade foi amenizada. É claro que o mundo capitalista e o desejo do lucro move os avanços tecnológicos em todo o mundo, mas acredito que lá na essência das mentes que criam e evoluem tecnologia, o que os move de fato é o desejo do novo, o desejo de resolver problemas comuns a todas as pessoas e o fascínio de mesmo após a morte, uma pessoa continuar viva através do legado deixado para a humanidade.


Até a próxima publicação.

Gilberto Horácio

domingo, 1 de junho de 2008

O deficiente visual tem direito ao acesso à Bíblia


Hoje como cristãos temos a alegria de saber que a Bíblia Sagrada já foi traduzida para agrande maioria dos idiomas no mundo. Mas é surpreendente descobrir que alguns grupos de pessoas bem próximos a nós ainda não te acesso à Bíblia. Alguns desses grupos são formados por deficientes visuais. O que ocorre é que já existe um trabalho de sucesso desenvolvido pela Sociedade Bíblica do Brasil que lançou a Bíblia completa, escrita em braile, em português.

O mais interessante é descobrir que estas bíblias, que tem um custo alto, são doadas aos deficientes visuais pela Sociedade Bíblica do Brasil.
Iniciei, portanto, um trabalho de divulgação com pastores e igrejas no objetivo de incentivar aos pastores que adquiram esta bíblia a disponham em suas igrejas com o objetivo de atrair deficientes visuais ao convívio social de suas igrejas.

No site da Sociedade Bíblica http://www.sbb.org.br é possível ter todas as informações necessárias sobre o projeto de distribuição da Bíblia em braile para deficientes, como também é possível obter orientações de como contribuir com este projeto fazendo uma doação.

Se você conhece algum deficiente visual oriente-o a procurar a SBB para que o mesmo entre no programa da instituição e possa conseguir um exemplar da Bíblia.
Estou obtendo todas as informações junto a SBB para que eu possa levar estas informações ao conhecimento do maior número de pastores e igrejas, como também de deficientes visuais. Portanto aqueles que desejarem alguma orientação poderão, também, entrar em contato comigo pelo telefone 96974191 ou pelo e-mail gfilho@unigranrio.com.br.

“Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, 1% da população do Brasil é formada por deficientes visuais, ou seja, 1,7 milhão de pessoas. No entanto, do IBGE, há 11,8 milhões de brasileiros com deficiência visual, dos quais cerca de 160 mil possuem incapacidade total de enxergar.

O deficiente visual enfrenta inúmeros obstáculos em seu processo de inclusão na sociedade, sendo para eles ainda mais difícil o acesso à informação, educação, cultura e ao mercado de trabalho. Entre os fatores de exclusão social do deficiente visual, destaca-se a reduzida oferta de literatura em braile, que é o sistema de escrita e leitura que se adequa às suas necessidades.

Conhecida também com a “escrita a branco”, o braile há mais de 150 anos se constituiu na linguagem para ler e escrever utilizada pelas pessoas com deficiência visual em todo o mundo. Criado em 1825 pelo francês Louis Braille – que na época tinha pouco mais de 15 anos – o método foi apresentado por ele quatro anos depois. Nascido na pequena aldeia francesa de Coupvray, em 1809, Braille tem uma história inspiradora e admirável: um acidente tornou-o aos três anos de idade incapaz de enxergar. Logo se adaptou à nova realidade e, para acompanhar as aulas e fixar as matérias, o menino decorava e recitava as lições.

Em 1819, aos dez anos, ávido por conhecimento, consegue uma bolsa de estudos e ingressa no Instituto para Jovens Cegos de Paris. Lá começa a aprender a ler por meio da impressão de textos em papel, que permitia dar relevo às letras. Embora possibilitasse a leitura, na hora de escrever o método tornava-se impróprio. Diante das dificuldades o jovem passou a pesquisar novos sistemas e se interessou por um criado pelo capitão Charles Barbier de La Serre, também baseado em relevo, conhecido como "escrita noturna", usada para transmissão e leitura de mensagens secretas militares, durante a noite. A partir daí, Louis Braille foi aperfeiçoando o método e, em 1829 publicou o primeiro manual detalhando o seu próprio sistema de leitura, conhecido mundialmente como "Método Braille”. Em 1852, Louis Braille morre deixando um importantíssimo legado.”

Gilberto Horácio